31/07/2010

#8 LETTER TO YOUR FAVOURITE INTERNET FRIEND

Aqui está a carta que tu tanto querias x)

Não me perguntes como e porque é que te conheci porque eu sinceramente não me lembro xD Mas penso que foi por causa da Megue, dunno.
Já lá vão quase dois anos e parece que passaram mais de 20 porque falar contigo surge com uma naturalidade tão grande... Nestas duas semanas que tiveste em Lisboa, parecia que os dias demoravam a passar, não tinha com quem conversar, com quem me rir sobre a Irina-Timon, não tinha com quem partilhar histórias, sonhos e pensamentos. Tu ouves-me, e eu agradeço-te tanto por teres paciência para aturar os meus devaneios x) E sei que não errei ao contar-te o meu grande e único segredo, sei que ele que está bem guardado dentro de ti e que nunca o vais usar contra mim.
Ao fim de dois anos, nós as duas saimos todos os dias do messenger com uma bagagem cheia de cansaço, sorrisos, lágrimas mas acima de tudo com uma bagagem cheia de sonhos mútuos ainda por concretizar e que cada dia que passa ganhamos mais força para os concretizar; tu dás-me imenso, e eu igualmente, mas mesmo assim não é suficiente. É óbvio que eu não me queixo das conversas magnificas que temos na internet, mas quando acordo todos os dias sei que não basta sair de casa para estar contigo cara a cara, para ouvir os risos que tu tantos dás cada vez que eu digo uma parvoice e o tempo que passamos a falar na internet, infelizmente, não compensam estes 24 meses de ausência fisica, que apesar de ter sido preenchida por uma presença psicologica, repleta de dramas, de risos, de lágrimas não chega para mim, porque tu não estás aqui para eu abraçar-te e rirmo-nos enquanto passamos pelos rapazes bonitos. Mas uma coisa te garanto Pumba, aquela coisa a que denominamos NOSSA não deixará de a ser, independentemente da geografia.
Porque mais que a geografia que nos divide, é a amizade que partilhamos.





Mas nós vamos ficar juntos em todo lugar
Quando não há caminho algum
(...)
Somos mais do que mil somos um.

Numa só direcção temos um só coração,
não temos mais medo algum

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